sábado, julho 14, 2007

fine


Depois desse zig-zag todo voltei para o Brasil - clique no mapa para vê-lo no google maps


Do trêm do Cairo fomos direto ao Aeroporto, mais correria, com o atraso do trêm e do mala que demorou para conseguir entregar nossa bagagem que nos aguardava no aeroporto. De lá fomos para Bruxelas. Onde pousamos em um aeroporto, pegamos um trem para o centro da cidade, onde conhecemos alguns pubs e restaurantes e cyber cafés. Passeamos pela praça central e galerias de lojas fechadas.



teste de iluminação na praça central para evento no dia seguinte


karaoke do patinho feio


Aí acabou meu cartão de memória da câmera... então sem mais fotos do resto da viagem. Depois desse passeio fomos ao outro aeroporto de onde saia nosso vôo para Milão. No ponto de ônibus, conhecemos um simpático casal americano que acabou até dividindo o quarto com a gente em Milão, assim conseguimos uma economia de uns 10 euros por pessoa na noite que ficaríamos por lá.

Passeamos bastante pela cidade e comemos ÓTIMOS gelattos e pizzas, compramos uns queijos deliciosos no mercado e voltamos para hotel para descansar para a noite, que era muito boa por lá, pelo menos segundo a italiana de Milão que conhecemos no Sonár. Bom, acordamos pelas duas e andamos o centro da cidade todo em busca das boates... mas as únicas boates na região pareciam ser as de strip. O máximo que encontramos foi uma festa de tango em frente à Catedral, que foi extremamente útil para conseguirmos abrir nosso vinho já que estavamos sem saca-rolhas. A hora que os bondinhos voltaram a funcionar e o dia começou a amanhecer, pelas quase 6 da manhã, resolvemos pegar um para voltar ao hotel.

No dia seguinte trocamos as experiências do dia anterior com o casal americano e descobrimos que além do que já haviamos feito havia um castelo para ser visitado na cidade. Fomos ao Jardim Público que não encontramos no dia anterior (só a noite quando já estava fechado). Em seguida ao castelo... já se despedindo da cidade e das férias.

No aeroporto nosso vôo que ia para Madrid teve um pequeno atraso de 6 horas devido a um atentado em Ibiza. Ainda assim infelizmente conseguimos chegar em tempo para pegar o vôo de volta ao Brasil, bom pelo menos eu. O Gustavo resolveu ficar mai 1 mês e passear um pouco por Berlim e Londres.

Bom, pelo menos o vôo da volta tinha um sistema de entretenimento de bordo com alguns filmes chineses, video game, GPS com mapa em tempo real, câmera externa filmando o solo (legal de assistir no pouso), além da página com shopping e rádio. O que foi ótimo já que eu estava sózinho.


entrenimento de bordo com filme e GPS ligados

sexta-feira, julho 13, 2007

Família Ramsés


já estava num entendendo nada ... isso dpois q me excluiram da família

quinta-feira, julho 12, 2007

Templos

Depois da represa fomos ao um templo que acabamos nem entrando por que já estávamos sem dinheiro para pagar entradas... preferimos comprar água e coca-cola para sobreviver, mas tiramos umas fotos de fora. Também não parecia ter nada de muito incrível por dentro. Em seguida visitamos o templo de Horus do homem pássaro que aparece nos desenhos das paredes, esse sim era mais interessante. De lá finalmente fomos para Luxor, onde tivemos a opção de ver mais templos ou ficar no incrível hotel com piscina, ar condicionado, frigobar e tudo mais. Lógico que resolvemos descansar o começo da tarde e se esconder do sinistro sol do meio dia.


de fora


templo de Horus


por dentro do templo de Hourus


arca de Horus, que leva os mortos ao outro lado


desenhos nas paredes


passarinho em seu ninho no templo


Mais tarde saímos para conhecer a cidade, comer comida árabe, e aproveitamos para fazer umas comprinhas (finalmente compramos outras camisetas já que estávamos com a mesma durante os 4 dias de Egito). Acabamos conhecendo um pessoal perto de uma festinha para a criançada local com música árabe, nubia, e Shakira. Por ali fizemos alguns bons negócios e fumamos muita chicha (um fumo egípcio de narghilè).


rua do mercado na cidade Luxor


padaria egípcia


rave infantil no meio do centro comercial de Luxor


Mesmo chegando bem tarde no hotel rolou um ótimo banho de piscina, onde ficamos até sermos expulsos. No dia seguinte tentamos acordar cedo para ir aos templos e tumbas que faltavam. Saímos meio atrasados, tomamos café e fomos ao Vale dos Reis onde estão as tumbas de muitos faraós do antigo Egito. Não podia se tirar fotos das tumbas, mas dentro delas encontrava-se hieróglifos bem coloridos e conservados devido ao fato de estarem escondidas dos saqueadores e não dando tanta pala quanto as pirâmides.



visitor center do Vale dos Reis


desenho explicativo do Vale dos Reis


em frente às tumbas do Vale


caminhos às centenas de tumbas do Vale


O Vale das Rainhas estava em reforma decidimos ver o Vale dos Nobres, onde os hieróglifos estavam ainda mais bem conservados e coloridos pois as tumbas eram mais humildes e discretas, deixando de ser alvo de saqueadores. O Vale ficava ao lado da antiga cidade egípcia de onde os últimos habitantes estão sendo expulsos pelos arqueólogos e o governo.

Paramos para visitar a um belo templo nas proximidades desses vales todos. Já quase na saída umas sul-africanas pedem para eu tirar fotos delas. Mas depois da automáica, elas me vem uma mega objetiva, e ainda solicitam especificamente o fino ajuste do foco. Só sei quando acabei de tirar a foto o grupo sumiu. No desespero de nos perdermos saímos correndo até a porta atropelando todos vendedores malas que mesmo vendo que estávamos correndo vinham nos atazanar. Fazia tempo que não saíamos correndo, já fazia uns 5 dias que não iámos a nenhum aeroporto ou perdíamos o carro... foi uma corridinha boa no solão do Egito a 40 graus para variar.



por fora


por dentro


ponto para tirar fotos e se perder (foto by sul africana)


Para descansar rolou um almoço semi-flutuante a beira do Nilo. Em seguida voltamos à cidade de Luxor onde conseguimos tirar um trocado no Banco para sobreviver os próximos 2 dias de Egito. Resolvemos também deixar as malas no hotel ao invés de ficar carregando-as por toda parte como estávamos fazendo não sei por que. E seguimos viagem ao templos finais: o grande incrível templo de Kernak que era na verdade um agregado de muitos templos construídos no mesmo local por muitos faraós que foi crescendo com o passar do tempo; e o famoso pelo impecável estado de conservação por estar por muito tempo submerso sob areia e suas ruínas multi-culturais com partes aproveitadas para uma construção de mesquita islâmica e frescos cristãos também há tempos atrás.



Kernak Temple


amontoado de templos do enorme Kernak Temple


onde está o pato?


no centro secreto sagrado para cerimônias especiais do templo


Open Musuem - parte em produção do templo de Kernak


mesquita no templo de Luxor


afresco no templo de Luxor


Ramsés Y



Depois disso ficamos com tempo livre pela cidade com o compromisso de estar às 10:30 no hotel para irmos à Ferroviária da cidade de onde voltaríamos para o Cairo e pegaríamos o voô para Bruxelas.



cabine do têm

sábado, julho 07, 2007

Nilo

No sul do Egito após uma fria noite no ar condicionado do trem fomos a represa de Aswan de onde sai o rio Nilo, logo depois de alagar o quarto do hotel onde tivemos que tomar banho em apenas 20 minutos devido ao atraso do trem.



Lago


Represa


Nilo


Em seguida fomos para uma trip num barco "Songs of Freedom" no Nilo . O veleiro era de uns africanos (Nubianos) que habitam o sul do Egito e têm inclusive seu próprio dialeto diferente do árabe. Os africanos faziam uma comida bem parecida com a mexicana, uma salsa picante, frijoles, feta cheese, um quiabo com molho de tomate, e uns kibes vegetarianos, tudo com pão sírio.



Almoço na Felluca


Salsa picante


Songs of Freedom


refrescando no Nilo


Além de nadar no Nilo, paramos na vila onde vivia a tripulação. Chegamos a uma casa sem teto onde o comandante morava. Já que a chuva é muito rara e ocorre no máximo uma vez por ano, eles acabam abrindo mão do teto para dormir vendo estrelas e com bastante ventilação.



ponte estaiada com sapata pirâmide


parada para nadar


fauna local


e o dia chegava ao fim


Voltamos à Felluca para dormir onde dava para ouvir as baladinhas dos cruzeiros que passavam por ali. Na manhã seguinte fomos até as proximidades de Luxor onde veriamos vários templos.



cruzeiros boate passando


boa noite


bom dia


pato no Nilo

sexta-feira, julho 06, 2007

Pirâmides





Depois de encontrar um hotel e descansar um pouco, acordamos para conhecer as pirâmides. Um pouco antes o motorista nos levou para conhecer um Papyrus Museum, que apesar de ser uma simles loja de Papyro tentando se passar por algo oficial, o vendedor mostrou como se faz para transformar o caule do papiro naquele papel antigo. Foi bem interessante. Logo após sairmos da loja percebemos que haviam muitas outras por ali com nomes tipo "Egyptian Papyrus Institute", "Egyptian Papyrus Factory", todas com nome em inglês. Bem turístico. Chegando na pirâmides logo nos oferecem uns camelos para chegar até lá. De camelo com um simpático guia entramos no parque deserto que cerca as pirâmides. Depois de passear um pouco, e correr um pouco sobre aquela criatura praticamente extra-terrestre chamada de camelo, que com certeza inspirou George Lucas no seu primeiro Guerra nas Estrelas, finalmente chegamos as enormes Pirâmides de Gizeh.



Papyrus Museum

Guia Gordão comedor de banana-grega-pós-camelo-no-sahara


Meu Camelo ET resmungão


Gustavo, eu, camelos e pirâmides


Pirâmide de Keops (a maior)


Entramos na maior delas por um pequeno túnel num calor fortíssimo. Chegamos até a sala principal onde estava a tumba do Faraó, que apesar de estar vazia, sem qualquer objeto, ou mesmo pintura, pois tudo foi saqueado ou levado aos museus de Londres, Paris ou mesmo Cairo, é muito interessante. Ficar no meio da maior pirâmide do mundo no deserto do Sahara. Algo que levou sabe-se lá quantos anos anos para ser construída, usando a mão-de-obra de milhares de escravos, engenheiros, etc a pedido de um Faraó. Definitivamente um lugar que tem muita história, muita energia, de muitas pessoas.



Esfinge com pirâmides ao fundo


Cadeirão da Esfinge (em restauração)


Depois seguimos para a Esfinge, a guardiã das seis pirâmides de Gizeh, que na verdade me decepcionou um pouco pelo seu pequeno tamanho e mau estado de conservação. Sem nariz, acabada, e meio cadeiruda, sei lá. Tinha outras esfinges mais bonitas no Egito, não tão grandes, mas definitivamente mais bem conservadas. Talvez ela pareça pequena por estar ali perto de pirâmides tão grandes sei lá.

De lá fomos a uma lojinha de essências de perfumes que são vendidas puras no Egito. O que se usa para fazer perfumes, mas concentrado e sem álcool, experimentei tantas essências que sai até tonto do lugar, trouxe algumas das que achei mais cheirosas.



Essências


Voltando para hotel ficou um pouco difícil saber o que fazer sem nosso guia tinha ficado na mala, tentamos ver algum pacote que nos levasse até Luxor com passeio pelo Nilo que sabia que era um dos passeios mais procurados no Egito. Passeando pela cidade acabamos encontrando comida, papyros, e um agência de turismo onde conseguimos um pacote para o Sul do Egito.

No dia seguinte fomos ver outras pirâmides de Sacara, que não são bem conservadas, nem tão grandes, e um templo de Menphis do Ramses II com umas estátuas bem conservadas, entre elas uma esfinge. Depois disso fomos ao museu do Cairo, que é enorme, e meio desorganizado na minha opinião. O museu tem muitas coisas lindas, que poderiam estar montadas de forma mais interessante, separadas melhor por períodos dos reinados egípcios, talvez com restaurações formando ambientes do tempo dos faraós, mais ou menos como o museu de arqueologia mexicano que é incrível (onde inclusive pode se tirar fotos). A impressão que tive é que tem muita coisa lá mas está meio mal aproveitado, com a montagem original de 30 anos atrás e plaquinhas explicativas em papel batido a máquina de escrever, meio tosco. Mas enfim assim é o Egito, de certa forma isso faz parte do que se vai conhecer no pais.



Uma das pirâmides acabada de sacara


Uma das pirâmides acabada de sacara


Deserto fechado para sei lá o que


Cobrinhas


Esfinge comigo ao fundo em Menphis


Ramses II


windows vista


Museu do cairo


A noite pegamos um trem para Aswan no sul do Egito, perto de Luxor.