segunda-feira, novembro 14, 2005

Adios Mexico

Em breve deixarei acompanhado pela fiel companheira Rafa os ares secos do Mexico e voltarei para casa. Hoje passeamos mais um pouco pela Cidade do Mexico, vendo as coisas que deixamos para ultima hora (algumas pelo menos). Pois foi necessario descansarmos da nossa intensa trip no deserto ... que nos custou quatro viagens de onibus de Guadalajara ... sem falar nas esperas nas rodoviarias. Mas valeu a pena: a cidade rendeu belas fotos, artigos de artesanato bem diferentes feito pelos indios Huichol, e um pouco de dor nas cadeiras devido aos inumeros passeios de cavalo para conhecer os lugares abandonados da cidade fantasma, o deserto de Wirikuta e a montanha sagrada dos Huichol.


horas e horas de espera ai ai ai


paisagem noturna de Real de Catorce ... naum conseguia parar de tirar fotos, ateh q o cartao acabou


loja de artesanato huichol ... psychedelic


ruinas da cidade fantasma


fabito en Real de 14

Sim, deixei o mais triste para o final ... infelizmente nossa companheira Dorali acabou nao resistindo ao deserto, seus inumeros furos se multiplicaram depois que tentamos tirar uma foto dela em cima de um cactus. Sua alma permanecera para sempre no Mexico, aonde ela foi muito feliz mesmo durando muito pouco.

Dorali 25/10/2005 - 12/11/2005 R.I.P. en lo pais de los muertos

quarta-feira, novembro 09, 2005

O Destino de Dorali

Como disse, ainda de ressaca fomos para praia, onde chegamos bem cedo no dia seguinte, com tempo para tomar um bom banho e esperar que nossa querida anfitria Coco voltasse a sua casa no seu horario de almoço para nos levar à Playa dos Muertos. Aqui tudo é de morto mesmo, pao de mortos, dia dos mortos, praia de mortos, museu de defuntos (carinhosamente chamados de mumias), caveras, morcegos e diabitos por toda parte, eles sao meio obcecados por essa ideia.

Talvez empolgada com a ideia a nossa companheira de viagem Dorali esteja buscando um final trágico como esse ... vejam a última foto dela, coitada ... já está com uns tres furos: na teta, na perna e nem sei mais onde. Mas ela ainda pode aproveitar a praia, será que ela resiste até o deserto?


Dorali, murchíssima da Silva em Puerto Vallerta

Na praia conhecemos mais gente, mais drinks e um Pacífico que nem estava frio. Depois de sermos expulsos da praia, um bom tempo depois do sol se se por, pelo garçom que veio cobrar os drinks e recolher as cadeiras, fomos comer no Señor Frog(com um pequeno pit stop para compras). Onde nós dois burrachitos participamos até uma espécie de twist contest (onde ganhava a dança mais sexy, obviamente a Rafa ganhou, e levamos uma corona p/ mesa).


Algumas visoes no Señor Frog depois de comer o Chili amassado na hora


Como se pode ver: tomamos muito sol e muitos drinks no 1o dia de praia

Infelizmente dpois uns 3 dias de praia, goro, balada e tudo mais em Puerto Vallerta tivemos que voltar para Guadalajara com nossos amigos de lá (que tambem vieram nos visitar na casa de Coco). Dai partimos para Guanajuato, uma cidade cheia de becos, ruazinhas e túneis charmosas com casas bem coloridas no melhor estilo mexicano colonial. Aqui ficamos hospedados em uma pousada tao labirintica quanto as ruas da cidade, por onde nos perdemos várias vezes. Depois de passear bastante, e descansar seguremos agora para o nosso destino final: a cidade fantasma de Real de Catorce, situada no deserto de Wirikuta.


Vista do terraço da nossa pousada em Guanajuato


Vista de algumas fachadas de Guanajuato

terça-feira, novembro 08, 2005

Getting Wild on Mexico

Depois da pacata cidade do mortos de Patzcuro seguimos para Guadalajara, onde as coisa aconteceram rapido. Logo apos termos chegado, em busca de um lugar para comer rolou um autentico show de Mariachis num movimentado quiosque em uma praca no centro da cidade.


Mariachis ao vivo em Guadalajara

Depois do show e da comida, rolou uma balada underground tambem no centro de Guadalajara de onde fomos para um after e outro e outro ... e de repente estavamos a Rafa, eu e dois novos amigos mexicanos que conhecemos na 1a balada (e nos levaram p/ todos os afters da cidade) num lugar que toca musica mexica de manha. Para os tios e tias dancarem em pares. Nos todos, para la de burrachos claro, dancamos muito ao som das cornetas, ou sei lah q instrumentos havia na banda. E mais uma vez .... fabito voltou a gorfar no mexico! (espero q tenha sido a ultima vez ... agora estou tomando engovs) Nem sei exatamente como ainda consegui arrumar minhas malas em tempo de sair do hotel, que por uma graca divina tinha check out so as 2 da tarde.


Eu e Rafa na sequela ... durante city
tour antes de deixar a cidade



Catedral vista durante o city tour, que
passava por muitas belas contrucoes da cidade



Dai saimos para seguir a Puerto Vallerta, onde ficariamos hospedados da casa da simpatica Coco. Onde a balada continuou e continuou ... bom dpois conto mais agora o cyber cafe ja fechou.

terça-feira, novembro 01, 2005

Patzcuro en Tiempos de Muertos


Eu e a Rafa prestes a desfrutar de uma atentica
Guacamole na terra do abacate, com a sorte de
estar a poucos metros de um deposito de cervejas


Agora estamos em Patzcuaro, a cidade está bombando de gente, principalmente mexicanos mesmo, que vem visitar a familia ou participar dessa festa típica do dia dos mortos na regiao onde ela é celebrada de modo mais tradicional, apesar de haver muitos gringos que também vem pela festa.

Mesmo estando tudo muito cheio aqui, o clima é bem mais tranquilo do que na cidade do Mexico. O próprio povo da cidade é mais receptivo, mais falante ... sem aquele clima terrível de megalópole, onde ninguém da a mínima p/ outras pessoas. Como acontece em Sao Paulo, que é muito parecida com acidade do México. Posso ate fazer um pequeno compartivo: No metro lá também tem vários vendedores... só q eles sao bem mais high tech que os paulistas, vendem CDs com música ou clips q vao demonstrando uma telinha de LCD durante a viagem de uma estacao 'a outra. O metro conecta praticamente toda a cidade do México, mesmo assim tem bastante transito na hora do rush ... e poluicao tb. O tempo da cidade lembra o de Sao Paulo, porém mais intenso. Tudo muda a toda hora. Se vc olhou pela janela, viu um solzinho atravessando a fumaca ... pode ser q ao chegar no térreo esteja chovendo forte. Fora a mudanca do frio para calor durante o mesmo dia. Bem parecido com o que acontece em SP.

Artesanato tipico da epoca de mortos (as Catrinas)


(Agora voltando para onde estamos) Aqui em Patzcuaro tem feiras de artesanato, com móveis, objetos típicos, e muitas caveiras, máscaras, velas, muuitas flores, comida ... o q acaba fornecendo 'a cidade exotico odor, até agradável. Aliás, aqui tem muitas coisas exóticas ... inclusive estou preparando com a Rafa uma colecao de fotos que serao exibidas aqui (no patinho) no final da viagem: "México, Mondo Bizarro" ... talvez mude o nome, mas já temos algumas boas fotos.

Novamente o cybercafe me pegou de surpresa e vou ficar devendo as fotos para entrada por enquanto. Mas pago minha dívida assim q puder.

cemiterio nas redondesas de Patzcuaro,
onde a tradiçao do dia dos mortos e levada a serio ...
essa gente vara a noite nas tumbas dos familiares e amigos